quinta-feira, 14 de abril de 2011

Meu ídolo-treinador

Sempre fui fã do Falcão. Não apenas por ser colorada, mas porque ele fez parte de momentos marcantes da minha infância, inclusive da primeira seleção brasileira pela qual torci. Falcão, Zico, Júnior, Sócrates. Colecionávamos álbuns de figurinhas deles, recortávamos fotos nos jornais e revistas, meninos e meninas, talvez estimulados pelos seus pais campeões da década de 70. Essa influência da seleção brasileira me fez, graças ao Falcão, ficar ainda mais apaixonada pelo Inter (time do meu pai, do meu avô e de meus tios) e criar uma simpatia, que carrego até hoje, pelo Flamengo.
E é como colorada apaixonada que estou muito feliz em ver Falcão técnico do Inter, principalmente substituindo o arrogante Celso Roth. No entanto, por adorar tanto o Falcão é que fico bastante temerosa mais por ele do que pelo próprio Inter e pelo meu coração de torcedora. A fase que o clube atravessa não é das melhores e nós, torcedores, queremos demais que a harmonia volte entre os jogadores, no relacionamento treinador-jogador-diretoria e, consequentemente, nas jogadas dentro de campo. Assim, creditamos toda nossa esperança na categoria, seriedade e inteligência de nosso ídolo-treinador. O que me preocupa é que futebol não se resume à competência do técnico, há fatores e fatores envolvidos, entre eles os mais complicados de administrar, como dinheiro, política e egos.
É claro que sei dos inúmeros pontos a favor de Falcão dentro e fora de campo. É um gentleman, é comentarista da Globo (afinal, tem que ter muita classe para exercer esta função ao lado do Galvão Bueno), é casado com uma gaúcha linda e inteligente, foi um grande craque no Inter e no Roma. Só esses quesitos já tornam sua tarefa à beira dos gramados mais do que diferenciada e é por isso que a torcida do Inter aprovou tanto a sua contratação. Sem falar no que eu li e ouvi daquele lado tricolor da cidade, a começar pelo tal Portaluppi. Isso só credencia ainda mais Falcão, que já fez tremer as bases dos adversários antes mesmo do primeiro jogo. Dá-lhe, dá-lhe, Falcão!!!


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